XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA, XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

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PROGRAMA DE EVIDÊNCIAS GLOBAIS DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO NAS UNIVERSIDADES
Eliane Regina Titon Hotz, Tatiana Izabele Jaworki de Sá Riechi, Laura Ceretta Moreira

Última alteração: 2018-04-13

Resumo


A construção de práticas inclusivas para atendimento às pessoas com altas habilidades/superdotação se constitui num dos grandes desafios da educação especial, modalidade que manteve durante muito tempo a atenção voltada às políticas de atendimento e inclusão das pessoas com deficiência. Pode parecer utopia destinar recursos e investimentos formativos priorizando a área de altas habilidades/superdotação, numa sociedade que pouco reconhece e valoriza o potencial intelectual, mas para a equipe do Programa de Evidências Globais de Altas Habilidades/Superdotação nas Universidades-PEGAHSUS, foi o propulsor para a construção de uma proposta inovadora voltada ao atendimento dos estudantes matriculados em duas instituições de ensino superior de Curitiba, Universidade Federal do Paraná e Pontifícia Universidade Católica do Paraná, sendo respectivamente instituições pública e privada. Criado para desenvolver práticas afirmativas permeadas por reflexão, capacitação, estudos e pesquisas na área de AH/SD adota como base teórica a Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner, a Teoria Triárquica de Inteligência de Robert Sternberg, a Teoria dos Três Anéis de Joseph Renzulli. O Programa prevê: a identificação, a avaliação e a intervenção. Na etapa de identificação definiu-se cursos comuns entre as instituições, sendo estes indicadores das inteligências múltiplas. A partir da definição dos cursos procedeu-se a identificação dos estudantes por meio da indicação do professor, do questionário de autonomeação e nomeação pelos colegas, do inventario pedagógico, das provas cognitivas modulares e de testes formais de inteligência. Os resultados alcançados apontam alguns cursos como “celeiros” de estudantes com altas habilidades/superdotação, evidencia-se a necessidade de uma rede apoio para as questões socioemocionais, a urgência na formação de professores e a criação de programas de atendimento nas universidades. Conclui-se que há um número significativo de estudantes com altas habilidades/superdotação matriculados nas universidades brasileiras e pouco investimento dessas instituições no aproveitamento do potencial intelectual.

 


Palavras-chave


Educação Especial. Altas Habilidades/Superdotação. Ensino Superior.