XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA, XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

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MAPEAMENTO DE MATRÍCULAS DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: SUBSÍDIOS PARA PROPOSTAS DE FORMAÇÃO E ATUAÇÃO COM ESSE PÚBLICO
Jáima Pinheiro de Oliveira, Sean Bracken

Última alteração: 2018-04-13

Resumo


O processo de escolarização de pessoas com deficiência passou por inúmeras transformações ao longo dos anos, inicialmente, com um modelo segregacionista, avançando para um que preconiza uma abordagem com perspectiva inclusiva. Especificamente no Ensino Superior, no Brasil, os dados de que dispomos de matrículas, por exemplo, ainda são muito preocupantes, se pensarmos que essa luta pelo acesso a esse ensino já ultrapassa os 30 anos. Este trabalho teve como objetivo identificar os dados atuais de matrícula de pessoas com deficiência no Ensino Superior, caracterizando estes dados, em relação à Região Sudeste e ao Estado de São Paulo. De maneira secundária, objetivamos aludir aspectos que podem ser inferidos, a partir desses dados, tais como: áreas de demanda maior, em relação aos aspectos de formação de professores e ações específicas para atuação com esse público-alvo. A busca pelos dados ocorreu na base do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP), por meio da extração do Censo Escolar atual (2017). Após esse acesso, foram separados aqueles relacionados ao total de matrículas no Brasil e, em seguida, foram separados os dados da região sudeste e do estado de São Paulo. Os resultados obtidos foram: um total de 37.927 matrículas de estudantes do público-alvo da Educação Especial no Ensino Superior (em todo o Brasil) e dentre estes, obtivemos: Cegueira (1922), Baixa Visão (9224), Deficiência Auditiva (5353), Deficiência Física (12975), Surdocegueira (107), Deficiência Múltipla (632), Deficiência Intelectual (1683). Os dados indicam uma predominância (45,5%) de matrículas de sujeitos com deficiências sensoriais (17238). Em seguida, temos um número alto de matrículas de sujeitos com Deficiência Física (34%). Podemos inferir a partir desses dados que as necessidades formativas estão muito fortemente ligadas a estes aspectos. Por outro lado, é possível inferir, também, a falta de investimento, em todos os aspectos, nas demais áreas, a exemplo da Deficiência Intelectual.


Palavras-chave


Educação Especial. Educação Inclusiva. Ensino Superior.