Este artigo tem por objetivo apresentar um recorte dos estudos realizados na tese de doutorado da primeira autora, sob orientação da coautora. Nosso foco será discutir o relato das mães que foram entrevistadas para a pesquisa em relação às suas impressões sobre a Educação Inclusiva prevista em lei. O que percebemos de todas as narrativas é que as famílias e essas mães em específico poderiam ficar em casa e não passar por certas situações relatadas, não se expor e não expor o filho, mas elas foram na contramão, brigaram por seus direitos ou criaram formas para que seus filhos obtivessem escolarização. A experiência de ter um filho com deficiência foi o que co-moveu essas mulheres a serem mães, como a experiência da deficiência co-move muitas famílias. São expectativas, sonhos, lutas por direitos, apreensões e tantas coisas juntas e vão além da deficiência.