XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA, XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

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MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DE ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES OU SUPERDOTAÇÃO PARA PROFESSORES E PAIS
Alex Fabiani de Menezes Chagas

Última alteração: 2018-04-12

Resumo


Introdução: Aluno com altas habilidades ou superdotação são público alvo da educação especial. A legislação e a política pública vigente garantem o direito à identificação e atendimento educacional especializado, de acordo com a tipologia de cada um, segundo suas capacidades. Contudo, é raro e incomum encontrar municípios que realizem as práticas previstas nos documentos legais. Este estudo busca identificar meios para construção de política pública municipal inclusiva com a participação de profissionais da educação e pais pela garantia do direito à identificação e atendimento de alunos com altas habilidades ou superdotação da rede pública de Itaboraí, Rio de Janeiro. A Associação de Pais e Professores de Alunos com Altas Habilidades ou Superdotação (ASPAHS) foi um dos caminhos encontrados. Um manual será elaborado para servir de base para outros grupos de profissionais da educação e pais que tenham o mesmo objetivo. Objetivo: Criar um manual de orientação a pais e professores quanto aos direitos das crianças e adolescentes com AH/SD, que sirva de referência para outros grupos. Método: Será usada a pesquisa participante já que o público alvo da pesquisa (profissionais da educação, pais, e gestores municipais da educação) simultaneamente aumenta seu conhecimento da situação pesquisada, bem como inicia uma ação de mudança em benefício da comunidade. Resultados: Na trajetória de construção da política pública inclusiva municipal, foi feita uma formação continuada com profissionais da educação, em 2014, que propiciou identificação dos primeiros casos de altas habilidades ou superdotação na rede; foi escrito e aprovado estatuto da ASPAHS, entendida como uma das estratégias para tal política e, ainda, ministrado na cidade um curso de 120 horas, em parceria com o CMPDI. Conclusão: O empoderamento de um grupo de pais e profissionais da educação, a partir de discussões, estudos e fundação de uma associação, gerou demanda de atendimento a alunos AHSD à cidade, que, com o advento do COMPERJ, teve seu alunado aumentado consideravelmente. A cidade precisou estabelecer o atendimento aos já identificados e estratégias para construir política pública que venha a prepará-la para o cadastro dos alunos superdotados e as ações dele resultantes.


Palavras-chave


Altas habilidades; família; legislação.