Tamanho da fonte: 

Dados divulgados pelo censo escolar brasileiro referente apontam um crescimento expressivo de matrículas de alunos Público Alvo da Educação Especial (PAEE). Tais números mostram o aumento das matrículas em escolas regulares, o que, ainda, não é sinônimo de inclusão escolar, uma vez que não basta garantir o acesso do aluno PAEE à rede regular de ensino. É preciso garantir também a sua permanência e efetiva aprendizagem. No contexto da inclusão escolar, questiona-se:O que os professores entendem por inclusão escolar? Como esses professores enxergam a presença do aluno com Deficiência intelectual na sala de aula comum? Qual o papel do professor da Educação Especial na escola? Assim, este trabalho teve como objetivo analisar a concepção de professores atuantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 3º ano) em relação à inclusão escolar de alunos com deficiência intelectual.  Trata-se de um estudo descritivo em que participaram cinco professoras atuantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental , sendo três delas atuantes na sala comum e duas da Educação Especial. Todas as participantes atuam em turmas que possuem alunos com deficiência intelectual matriculados. A partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com as participantes, constatou-se que uma escola inclusiva é aquela que é capaz de garantir não só o acesso do aluno PAEE à escola comum, mas também a permanência desse aluno no ambiente escolar. O modelo da escola atual ainda não pode ser considerado como inclusivo, porém a comunidade escolar está buscando novos caminhos e estratégias para mudar tal realidade.

Educação Especial; Inclusão escolar; deficiência intelectual