Introdução: Atualmente a quantidade de crianças que apresentam transtornos do desenvolvimento vem aumentando gradativamente devido a nova classificação do manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM- V), que aponta os transtornos do neurodesenvolvimento. dificuldades essas, que fazem parte de algumas condições que se iniciam durante o desenvolvimento da criança. de acordo som o DSM-V o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), faz parte desses transtornos e pode ser classificado como leve, moderado e grave. O diagnóstico deve obedecer alguns parâmetros, como: os déficits sociais e de comunicação, onde a criança deve ter problemas de interação social ou emocional. (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014). Método: Foram incluídas no estudo crianças de 3 a 5 anos, de ambos os gêneros, com diagnóstico clínico de autismo, paralisia cerebral e diagnóstico fisioterapêutico de atraso de desenvolvimento neuropsicomotor e crianças que não tiveram mais de quatro faltas consecutivas durante o período de intervenção. Na coleta de dados, primeiramente foi assinado o termo de consentimento livre e esclarecido, iniciada a avaliação por meio da GMFM- 88, feito a intervenção e finalizado com nova avaliação para verificar os resultados. O tratamento foi realizado na sala Snoezelen com 1 atendimento semanal durante 10 semanas. Resultados: A comparação entre a variável de evolução geral das crianças antes e depois da intervenção evidenciou um crescimento estatístico de 2,65%, com atingimento na avaliação de 80,08% e reavaliação de 82,2%%. Mesmo com esse resultado, ocorreram intercorrências durante a pesquisa. Conclusão: O tratamento fisioterapêutico proporcionou resultados positivos na motricidade grossa das crianças que não sofreram intercorrências. vale ressaltar que é um estudo contínuo de forma que possam ser exploradas novos meios de intervenção e números de atendimentos para que a pesquisa seja ampliada e aumente o acervo de informações voltadas para esse assunto.