O presente trabalho apresenta o relato de uma experiência vivenciada em uma escola do Rio de Janeiro com a chegada de uma aluna com a Síndrome Cri Du Chat, popularmente conhecida como Síndrome do Miado de Gato, no trabalho é apresentada as características genéticas e físicas. No primeiro momento a dificuldade de imaginar os caminhos pedagógicos que poderiam ser traçadas para esta criança que apresentava comprometimentos motores, orais e também aparentes dificuldades cognitivas. Como professora de Sala de Recursos Multifuncional e que utilizava a Comunicação Alternativa e Ampliada com alunos autistas inicia-se as adaptações para a utilização de cartões com esta aluna, e também através de atividades pedagógicas adaptadas realizar as atividades destinadas ao grupamento da Educação Infantil e primeiro ano do Ensino Fundamental. Como resultado desta experiência observa-se uma criança participativa, se desenvolvendo e atuando no processo de desenvolvimento pedagógico, sendo autora do processo e não apenas uma participante espectadora sem vez nem voz. Através da Comunicação Alternativa e Ampliada conseguiu se comunicar com todos a sua volta e realizava as devolutivas do nível de aprendizado em que estava, o que seria muito difícil realizar sem o apoio dos cartões. O empenho na confecção dos recursos de baixa tecnologia oportunizou o aprendizado e a cada momento demonstrava o potencial a ser explorado que a criança trazia. Para os educadores enfrentar o novo permite um crescimento profissional, pois ao buscar novas metodologias e estratégias promove a saída de nossas zonas de conforto nas práticas pedagógicas o que é importante para todos os alunos.