A Educação Infantil configura-se como a primeira etapa da Educação Básica e a Educação Inclusiva traz como objetivo assegurar a inclusão escolar dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. As famílias e escolas têm solicitado a contratação de profissionais de apoio à inclusão, de acordo com o perfil das crianças com deficiência. Tendo em vista que o educar e o cuidar se caracterizam enquanto ações inerentes à Educação Infantil, contratar esse profissional só se justifica para atender as especificidades necessárias que não possam ser atendidas por qualquer outro profissional da escola de educação infantil inclusiva. Diante deste contexto este estudo apresenta como objetivo: descrever o perfil profissional dos cuidadores escolares que atuam na Educação Infantil de um município paulista, bem como investigar suas necessidades de formação para aprimoramento de sua prática. Foram aplicados questionários para 15 cuidadores que atuam em uma diretoria de ensino e analisados de forma quanti e qualitativa. Assim, pode-se perceber o perfil profissional das cuidadoras e suas necessidades formativas e conclui-se que há necessidade formativa tanto relacionada à área específica do cuidar, quanto aos conceitos da educação inclusiva como um todo, que devem ser partilhados por toda a comunidade escolar. A educação inclusiva não se efetiva mediante a ação de somente um profissional, seja ele professor, gestor ou cuidador, e sim pela ação da coletividade escolar. Pode-se perceber também o interesse destes profissionais pela formação continuada para aprimorar aspectos relacionados a sua área de atuação. De acordo com a perspectiva educacional inclusiva, deve-se respeitar o ritmo de desenvolvimento de todas as crianças, oferecendo o estímulo adequado, independente da condição de possuir alguma deficiência e quando necessário o apoio de profissionais especializados.