XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA, XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

Tamanho da fonte: 
PERCEPÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FRENTE A INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
Daniele Stevanato, Carla Cristine Tescaro Santos Lino, Nilson Rogério Silva

Última alteração: 2018-04-13

Resumo


Introdução: No Brasil, a inserção de Pessoas com Deficiência (PCD) no mercado de trabalho é garantida pela Lei de Cotas, uma medida compensatória que busca ampliar o acesso ao mercado formal por meio da reserva obrigatória de vagas. As PCD têm direitos assegurados pela Constituição da República Federativa do Brasil (1988), com vista à melhoria de sua condição social, proibindo qualquer discriminação de salários e critérios de admissão, com direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas (BRASIL, 2015). O trabalho possibilita uma relativa independência financeira, contribui para o autosustento e desperta a sensação de aceitação e pertencimento numa população que, ao longo da história, sempre esteve às margens das oportunidades (AMARAL, 1996).  Objetivo: Analisar e descrever o processo de contratação de pessoas com deficiência frente à inserção no mercado de trabalho, dificuldades, satisfação e perspectivas. Método: Realizou-se entrevista semiestruturada com uma PCD auditiva e outra visual, inseridas no mercado de trabalho pela Lei de Cotas. Resultados: Com os resultados obtidos preliminarmente, observa-se que apesar da lei de cotas beneficiar as PCD, há necessidade de treinamento adequado para melhor qualificação e preparação do profissional. Conclusão: Os resultados revelaram que, apesar da lei de cotas beneficiar as PCD no que se refere às melhorias de interação e condições sociais e busca por superação, há necessidade de programas de treinamento adequado para melhor qualificação e preparação do profissional com deficiência. Por meio das respostas obtidas nos questionamentos, observa-se que as empresas não oferecem treinamento adequado e suporte, dificultando o crescimento e melhor desempenho das PCD nas empresas.  Em contrapartida, observa-se que as PCD apresentam satisfação frente a inserção no mercado de trabalho, se tornando um processo positivo para mecanismo de inclusão.

Palavras-chave


Inclusão no Trabalho; Deficiência Visual; Deficiência Auditiva