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Resumo: Inúmeras são as barreiras sociais enfrentadas pela pessoa com deficiência intelectual, dentre estas, podemos destacar, o estigma da incapacidade de gerir a sua vida e de tomar decisões. Neste cenário, a educação se apresenta como uma possível via de transformação da realidade destes sujeitos, colocando-os como protagonistas de suas decisões, por intermédio da autoadvocacia e o empoderamento. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo identificar os artigos científicos que abordam os conceitos de empoderamento e autoadvocacia de pessoas com deficiência intelectual. Método: Em relação aos procedimentos metodológicos da revisão da literatura, definiu-se que as busca dos estudos seriam realizadas nas bases de dados eletrônicas do Periódico Capes, sendo a Medline e a Scielo. Para a seleção dos artigos, realizou-se a triagem dos 58 potencialmente elegíveis trabalhos encontrados na busca, mediante a leitura dos títulos e resumos. Destes, muitos artigos abordavam ora o conceito de empoderamento, ora o conceito de autoadvocacia, com participantes diferentes do objeto do levantamento. Resultado: Os resultados sugerem que o empoderamento e a autoadvocacia das pessoas com deficiência intelectual colaboram com modificação de suas identidades pessoais. Outro dado destacado nos resultados, foi o benefício da autoadvocacia e o empoderamento, como condição essencial para a manifestação de suas opiniões e ideias. Contribuiu para que as pessoas com deficiência intelectual fossem reconhecidas e desempenhassem assim,  atividades comuns às outras pessoas. Conclusão: Desta maneira, o presente estudo permitiu compreender a importância dos conceitos de empoderamento e autoadvocacia na vida das pessoas com deficiência intelectual e como estas ressignificam sua existência, frente as barreiras sociais.

Empoderamento. Autoadvocacia. Deficiência Intelectual.