Introdução: A Educação Inclusiva vem sendo discutida nos últimos anos como a melhor proposta para se inserir uma pessoa com deficiência nos diversos contextos da sociedade. A escola regular possui influência significativa no processo de vivência de mundo da criança com deficiência. Na sala de aula, o professor é quem vai perceber as dificuldades e as capacidades que o aluno apresenta. A equipe multidisciplinar possibilita que essas capacidades sejam desenvolvidas e as dificuldades amenizadas. Logo, fica claro que a união entre pais, escola e demais profissionais, como o Terapeuta Ocupacional, pertencente às equipes multidisciplinares, vai além do aluno com deficiência e do contexto da sala de aula. Objetivo: analisar as atitudes sociais de professores em relação à inclusão, antes e após um curso de capacitação. Método: participaram do estudo 12 profissionais graduados em Pedagogia, 2 homens e 10 mulheres, com idade entre 27 e 57 anos. 16% dos professores atualmente não atuam na área da educação e 84% trabalham na Rede Municipal de Ensino. O curso teve duração de 8 horas e foi constituído por um conjunto de ações baseadas em técnicas de modificação de atitudes sociais, conceitos sobre a inclusão escolar, as deficiências e o trabalho da Equipe Multidisciplinar. Foram utilizadas as duas versões da Escala Likert de Atitudes Sociais em relação à Inclusão, formas A e B, as escalas foram aplicadas respectivamente antes e após a participação no curso. Com os escores das escalas, buscou-se comparar esse grupo em ambos os momentos, pré e pós-curso de capacitação. Resultados: os resultados encontrados sugerem ligeiras mudanças nas atitudes sociais desses profissionais, propiciando ações mais favoráveis em relação à inclusão. Conclusão: conclui-se que as atitudes sociais influenciam no processo de inclusão, bem como a união dos serviços de saúde e educação são capazes de promover efetivamente a inclusão escolar e social.