XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA, XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

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INOVAÇÕES EM TECNOLOGIA ASSISTIVA: PROTOCOLO PARA ESTIMULAÇÃO PERCEPTOMOTORA DE ESTUDANTES COM DISFUNÇÃO NEUROMOTORA E AUTISMO POR MEIO DE EXERGAMES
Gisele Silva Araujo, Manoel Osmar Seabra Júnior, Luciana Christine Fernandes Tanaka

Última alteração: 2018-04-13

Resumo


A Disfunção Neuromotora corresponde a um universo de indivíduos com associações de deficiências distintas ou alterações que podem estar associadas a comprometimentos intelectuais, distúrbios de comportamentos e adaptação social. O Autismo, por sua vez, caracteriza-se por déficits na comunicação e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais e disfunções motoras. A partir da elaboração de uma proposta de trabalho colaborativo, esta pesquisa propôs incrementar exergames como recurso de Tecnologia Assistiva, que auxiliasse estudantes com Disfunção Neuromotora e Autismo a potencializar suas ações e interações em meio ao contexto educacional e social. A pesquisa objetivou desenvolver um protocolo de intervenção com exergames para a estimulação perceptomotora de estudantes com Disfunção Neuromotora e Autismo a partir da adaptação, aplicação e avaliação destes exergames associados aos recursos do PediaSuit. Caracteriza-se como uma pesquisa metodológica de abordagem qualitativa; realizada por meio do trabalho colaborativo entre os profissionais de Educação Física, Educação Especial, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Participam dessa pesquisa duas crianças com Disfunção Neuromotora e duas com Autismo. Até o momento foram identificados e selecionados exergames; os quais, foram aplicados e adaptados. Os dados foram analisados qualitativamente a partir das: estratégias definidas para cada tipo de categoria de exergames; interação; roteiro para o posicionamento do participante no PediaSuit; e, adaptação dos exergames. A aplicação colaborativa dos exergames tem possibilitado: 1) Maior tempo de interação entre o participante e o terapeuta; 2) Descoberta de novos movimentos/ posicionamentos em situação estática e em movimentos; 3) Motivação e interesse para participação; 5) Reforço nos estímulos tônicos e psicomotores; 6) Identificação de estratégias de sucesso para interação com exergames. Conclui-se que os exergames exercem potenciais relações com o treino de competências e aquisição de novas habilidades no campo sensorial e neuromotor de estudantes com Deficiência Neuromotora e com Autismo.


Palavras-chave


Autismo. Exergames. Disfunção Neuromotora. PediaSuit. Tecnologia Assistiva.