Última alteração: 2018-04-13
Resumo
Introdução
Ensinar uma criança que faz parte do público-alvo da Educação Especial a escrever pode ser um desafio, mas com uma abordagem diferenciada, novas habilidades são possíveis. Os processos de alfabetização escrita passam por várias críticas que são feitas ao grau de descontextualização que costuma caracterizá-los.
Após ter realizado um estudo acerca dos atendimentos pedagógicos em classe hospitalar, vivenciado as estratégias humanizadoras, ou seja, que levam em conta, primordialmente, o aluno. O mecanismo como atua na funcionalidade das estratégias dos docentes e participa também nas escolhas sobre as ações e recursos. E ainda, o trabalho que vem realizando no AEE (Atendimento Educacional Especializado), tendo presenciado algumas dificuldades vividas pelos docentes, assomaram algumas indagações bem pertinentes para esta pesquisa.
Das experiências mencionadas surgiu a problematização que motiva esta pesquisa. Ao perceber que há uma preocupação com a alfabetização de todos os estudantes, o que fez querer buscar e compreender quais os processos utilizados na aquisição da escrita dos alunos com TEA e como eles vem sendo executados? Os processos de alfabetização são diferenciados? Como são selecionados os recursos e estratégias? Os docentes estão levando em conta a relevância funcional da aquisição da escrita para cada escolar? Será que o mais importante tem sido atingir índices?
A presente pesquisa é relevante, pois pressupõe que,
[...] o novo tipo de escola deveria ter como fim a formação de pessoas completamente desenvolvidas, com uma visão integrante do mundo e uma compreensão clara do que estaria acontecendo ao redor delas, a respeito da natureza e da sociedade; pessoas preparadas nos níveis teóricos e práticos para qualquer trabalho físico ou intelectual, e que fossem capazes de constituírem uma vida racional, plena, bonita e jovial. (BARROCO, 2007)
O docente nem sempre dispõe de conhecimentos, atitudes, habilidades e práticas para lidar com o aluno com TEA, ou seja, não recebe em seus currículos de formação, preparação específica em relação a esses alunos, assim como outros, que também exigem formação especializada ou, no mínimo, uma atenção individualizada.
Na cidade do estudo, os professores de sala comum, já contam com um recente Projeto de Trabalho Colaborativo e recebem apoio em sala junto ao AEE (Atendimento Educacional Especializado), que vêm tornando o cotidiano dos EPAEE (Estudantes Públicos-Alvo da Educação Especial), suas práticas capazes de garantir que todos os escolares possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola. (MITTLER, 2003).
Objetivo
O principal objetivo é descrever práticas que envolvem aspectos da aprendizagem da escrita em escolares com TEA no Projeto de Trabalho Colaborativo.
Método
A pesquisa documental parte do depoimento oral de duas professoras de sala comum e uma professora de AEE, e dos relatórios escritos semestralmente. São participantes deste estudo dois alunos com TEA apresentando diagnóstico médico; matrícula na rede regular de ensino; participação em AEE na SRM; as professoras de sala comum e do AEE. Em entrevista, as professoras responderam algumas questões, mas com liberdade de modo a se tornar uma conversa intencional, foram destacadas das falas e também dos relatórios, dados acerca da aquisição da escrita. Reunidos os dados obtidos a partir da entrevista e da busca documental, com os participantes da pesquisa, serão categorizados em: Expectativas; Dificuldades e Possíveis Impedimentos; Estratégias utilizadas no Trabalho Escolar e; Aceitação (Caracterização). Os resultados foram analisados utilizando abordagem qualitativa de forma a contribuir para o conhecimento científico da temática.
De acordo com Bogdan e Biklen (1994) a entrevista, pode ser definida como uma conversa intencional, entre duas ou mais pessoas, que é dirigida por uma delas, com o objetivo de obter informações sobre a outra. Assim a escolha da entrevista deu-se por ser um instrumento que permite ao entrevistador ter conhecimentos a respeito das premissas, valores, opiniões e sentimentos dos entrevistados.
Baseado em Manzini (2003), o roteiro de entrevista aplicado aos professores do ensino regular e à professora do AEE (Atendimento Educacional Especializado) que possuem alunos sujeitos da pesquisa. A finalidade é coletar dados sobre as expectativas, dificuldades e possíveis impedimentos para o processo de aprendizagem da escrita destes alunos e como se deu as estratégias utilizadas no trabalho escolar. As ações são identificadas por uma busca documental estruturada e pelos planos de aula.
Resultados e Discussão
Os resultados nos mostram duas realidades bem diferentes acerca do trabalho com foco na aquisição da escrita, realizados pelas professoras de sala comum e ainda que com respaldo do Projeto Colaborativo, apresentam diferentes crenças acercas das expectativas, dificuldades e possíveis impedimentos e as estratégias utilizadas no trabalho escolar.
Categoria 1 - Expectativas:
Professora 01. “Eu tenho que acreditar que o aluno aprende, mas é muito difícil // Tem horas que parece que vai, e no outro dia ele não quer nada // Há momentos que dou qualquer atividade, desde que faça // Monte um quebra cabeça, enfim // Tem dia que desanima de um jeito”
Professora 02. “Acredito sim no avanço do meu aluno // Ele é capaz de aprender, mas de uma forma muito particular // Pesquisei sobre suas necessidades para aquisição da escrita // Tento trazer para o contexto da sala algumas atividades diferenciadas, preservando a temática que venho trabalhando com a turma // Consegui envolver alguns alunos que o auxiliam e colaboram para o aprender dele”
Professora AEE: o meu trabalho é envolver todos em prol ao desenvolvimento do aluno // Tento mostrar para as professoras algumas oportunidades de aprendizagem que muitas vezes passam despercebidas // Quando estou em sala comum, auxilio com a atividade e busco formas para melhor atender este aluno // A colaboração se dá no momento em que a professora entende que estou lá para dar um suporte à aula dele, no momento em que pensamos juntas sobre como atender àquele aluno // O aluno aprende, dentro de um processo bem particular, que vai se desvelando a cada passo dado”
O fazer pedagógico de todas as professoras estão carregados de crenças que trazem de suas próprias histórias, assim torna-se um desafio para umas e um peso para outras o fato de ter um aluno incluso em sua sala de aula e como hoje não é uma escolha, as professoras lidam de forma diferentes com esta realidade, com perspectivas distantes.
Categoria 2: Dificuldades e Possíveis Impedimentos:
Outra categoria encontrada a partir da pesquisa, expressa aqui que há sempre dificuldades e impedimentos, mesmo para a professora que se formou para trabalhar como essas realidades, há barreiras muitas vezes burocráticas e outras pessoais.
Professora 01: “Há dificuldade todo santo dia // Quando ele entende é uma glória // Ao menos aponta e mostra, já estou considerando // Mas tem dia que é zero! Não quer nada, nada, nada, vezes nada // O meu aluno, no caso, gosta mais de atividade de manipulação // Se ele estiver num bom dia, ele vai escrever algumas palavras // Com a letra grande, errada, mas caminhando // Ninguém pode falar que ele não está fazendo nada // É muito apático, nunca dá para saber se gostou ou não // Complicado”
Professora 02: “Complicado falar em dificuldades, pois todos nós temos // Somos limitados em alguma área // Entendo a limitação dele, e haja criatividade // É um desafio todos os dias // Penso junto à professora do AEE, aplico, ou aplicamos e muitas vezes o resultado, não é o que esperávamos // O importante é não desistir // Somos humanos, não vou negar que tem dias que não é fácil // Difícil é entender e respeitar o tempo dele // Cada um é diferente na sala e ele é mais um, porém com necessidades um pouco mais específicas”
Professora do AEE: “A minha dificuldade é diferente, pois além de colaborar em sala comum, atender em SRM, pensar em estratégias, auxiliar na produção de materiais, orientar e amenizar algumas dúvidas de componentes escolares, trabalhar com a crença de diversas pessoas acerca do aluno, ainda tenho uma documentação que deve ser preenchida a mão // Olhando pronta, parece algo simples, mas são todos os detalhes de atendimentos registrados: materiais, local, tempo, desenvolvimento e desempenho para cada aluno, burocracias que são importantes documentações que vem sempre passando por modificações, até que chegue a algo mais simples.”
Vale destacar que até a professora que vê a realidade do aluno como desafio, passa por momentos de dificuldades e são principalmente entendidos como uma resiliência. Nada que venha com receitas a se seguir, parte também da formação pessoal dessas profissionais. Houve já uma mudança gritante acerca desse olhar para as diferenças, mas ainda há muito a ser transformado para que de fato haja uma educação transformadora, inclusiva.
Prevalece o atendimento ao aluno, mesmo havendo um despreparo técnico e emocional, trazendo de maneira velada uma fala que ainda é recorrente dentro da educação. Permanece, um pensar como uma imposição legal, mas que vem se dissolvendo em pequenas ações e na formação do profissional da educação.
Categoria 3: Estratégias utilizadas no trabalho escolar:
As ações foram identificadas por uma busca documental estruturada, bem como pelos planos de aula e relatórios.
Professoras 01: “Já tentei trazer atividades diferenciadas, a professora do AEE me ajuda bastante, mas na hora de aplicar, é complicado // Faz tudo errado, de qualquer jeito // Tenho alguns jogos de interesse dele aqui, é o que me salva // Fica em uma caixa, e tem dias que nem isso ele quer”
Professora 02: “É uma busca constante por estratégias e aplicação de métodos prontos, e quando achamos um caminho, um tema, exploramos bastante // A gente vê bastante coisas na Internet e tenta adequar à necessidade dele // Os alunos ajudam e respeitam quando há uma apresentação, por exemplo, ele apresenta, realiza dentro do que é capaz e muitas vezes nos surpreende indo além // Muitas vezes não temos a resposta esperada na primeira, nem na segunda vez, aplicamos em dias diferentes e com apoios diferentes até ele responda ou não // Leio, busco bastante e tenho a colaboração da professora do AEE para realização em alguns momentos até em sala”
Professora do AEE: “Sempre temos formação em reuniões específicas para estudo, que nos capacitam para lidar com várias deficiências e também com dificuldade de aprendizagem // São formações bem breves, mas importantes e todas para a aplicação devem passar por um processo de construção e isso depende da abertura de cada professor àquele propósito // Busco, pesquiso, levo pra casa para fazer, arrumo alguns colaboradores para ajudar com materiais, pois o tempo na escola é curto demais para ser tudo isso // Vai além da construção e aplicação, o processo de convencer de que tudo aquilo, realizado naquela sequência resultará em aprendizagem a todos os envolvidos”
O trabalho colaborativo realizado, nesta realidade busca atender não apenas as professoras que estão lidando como o aluno, mas ela se coloca como apenas mais um ponto de acesso a este aluno, havendo ainda a família e dados de outros atendimentos que esses alunos realizam. Cabe a esta colaboração, não ser a autora das ações, ela deve acontecer partindo de como o aluno aprende e, então, as buscas vão em direção às necessidades do aluno, do professor, da escola, da família, e todos que estão diretamente ou indiretamente envolvidos.
Dentro de trabalho colaborativo não há uma preocupação de quem fez ação, ou que pensou, mas sim um aluno que como todos estão ali porque precisam e querem aprender, atuar para o seu aprendizado, as necessidades devem ser pensadas do ponto de vista de como este aluno aprende.
Categoria 4 - Aceitação: (Caracterização)
Foram destacadas das falas anteriores, partes que vem caracterizar as professoras, a partir destes recortes é possível mostrar que a aceitação vem a predominar quando o trabalho realizado expressa um resultado. Só não há a garantia de que o resultado será positivo. Muitas vezes, é o esperado o desejado, porém não é o obtido. É um exercício constante o refletir, repensar, refazer as ações pedagógicas.
Professora 01: Os dados mostram que esta professora “tem que acreditar”, não busca acreditar que é possível. Parece uma imposição em sua fala. Ela vive uma perspectiva ainda da importância de se “fazer atividades”, e não aparenta otimismo // Houve momentos que parece que acredita que o aluno é capaz de aprender e outros mais que não conseguirá sair daquilo ali. Quando menciona que “ninguém vai poder falar que ele não faz nada”, fica expressa uma cobrança social, ou documental // “na hora de aplicar é complicado” por não apresentar envolvimento em buscar atender às necessidades do aluno. Certamente, com esta professora, ainda não ocorreu de fato uma construção que venha a caracterizar o trabalho como colaborativo.
Professora 02: Esta professora apresenta a fala mais leve e ao mencionar que “Ele é capaz de aprender, mas de uma forma muito particular”. A sua busca não compreende apenas a ajuda da professora do AEE “pesquisei sobre suas necessidades” e “alguns alunos que o auxiliam e colaboram para o aprender dele” mostra lança mão e acredita que todos possam colaborar para os avanços // Já sobre as dificuldades coloca todos no mesmo patamar, e até mesmo as suas próprias dificuldades, mas as apresenta como desafios diários “cada um é diferente na sala e ele é mais um, porém com necessidades um pouco mais específicas” // Sobre as estratégias ela sempre busca e realiza, mas não visando apenas que acerte mas sim “realiza dentro do que é capaz e muitas vezes nos surpreende” ou ainda “até ele responda ou não”, já é mais claro para esta professora, que volta e meia, não apresentarão respostas, apesar de colocar que “não é fácil”.
Professora do AEE: As expectativas dela giram em torno de atingir um processo de aprendizagem colaborativo ao aluno “no momento em que pensamos juntas sobre como atender àquele aluno” // As dificuldades são centradas no preenchimento de documentações e em como lidar com a crença do outro. Trabalhar para que ocorra uma união de todos na escola, em acreditar que o aluno é capaz. São muitas atribuições, ela lança com otimismo que tudo acontece, mas que poderia ter mais tempo com e para os alunos.
Cada professora apresenta interesses e diferentes conhecimentos acerca do trabalho, mas todas têm em comum o aluno. O foco do trabalho sendo o aluno que nem sempre apresenta os resultados esperados, no entanto, o envolvimento faz com que não desista e queira atingir objetivos mais delineados, menos ou mais ousados, sendo reflexos do conhecimento adquirido que não é reconhecido enquanto próprio aprendizado aos professores. Mesmo quando a resposta do aluno não corresponde às expectativas, há aprendizado.
Conclusão
Mesmo partindo de um Projeto de Trabalho Colaborativo recente, obtivemos resultados que caracterizam as professoras e que mostram uma diversidade que é de fato encontrada em meios educacionais, nem todos estão dispostos ou se sentem desafiados a trabalhar com alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEES). E trabalhar com este repertório de formação pessoal é um desafio que vai além das atribuições de qualquer profissional da Educação.
As Leis garantem que todos na escola, com acesso à Educação, seja ela adaptada, adequada, comum. No entanto, mudam paradigmas sem pensar nas pessoas que lá atuam. Existe as que buscam, mas há as que não se acham parte desta transformação. Todavia, é válido destacar que muitos avanços já aconteceram.
Enquanto alguns professores não estão levando em conta a relevância funcional da aquisição da escrita para cada escolar, há quem acredite e é quem o aluno é até capaz de surpreender. Professores apresentam uma formação permanente, principalmente com dados referentes a caráter e cotidianamente, referenciais dos alunos modificam, trazendo a cada ano que passa uma carga nova dentro dos aspectos sociais comportamentais, psicológicas e acadêmicas.
A educação humanizadora está na mudança de olhar do professor sobre aquele aluno que está incluso hoje na escola, na sociedade, na cultura. O Trabalho Colaborativo deve se considerar que não muda a educação, muda as atitudes de quem trabalha na educação. Quando as práticas colaborativas forem vistas e incorporadas como uma metodologia que transforma a separação das estratégias em ação humanizada, positiva e multidisciplinar, os escolares serão beneficiados.
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