XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA, XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

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CARACTERÍSTICAS DA INCLUSÃO ESCOLAR EM UMA ESCOLA MUNICIPAL: INTERAÇÕES, ESPAÇO FÍSICO E AEE
Camila Elidia Messias dos Santos, Ana Paula Pacheco Moraes Maturana, Vera Lucia Messias Fialho Capellini

Última alteração: 2018-04-13

Resumo


A inclusão é processual, um projeto que deve ser construído por todos, necessitando de planejamento, identificação e experimentação. Nesse sentido, ações, práticas, instrumentos, leis, diretrizes e reformas políticas e curriculares tem voltado atenção para respaldar tanto o ambiente escolar quanto o corpo docente para o acolhimento de alunos com deficiências, altas habilidades/superdotação e transtornos globais do desenvolvimento em classes comuns das escolas regulares. A pesquisa teve como objetivo identificar características referentes à interações, espaço físico e AEE no processo de inclusão de alunos público-alvo da educação especial em uma escola municipal de ensino regular. Para tanto, o método de pesquisa pode ser caracterizado descritivo com delineamento de pesquisa de campo. A pesquisa foi realizada em uma escola municipal de ensino regular de uma cidade do centro-oeste paulista. Participaram da pesquisa: duas professoras da sala regular, uma professora da SRM, um aluno PAEE e seus colegas de classe. Os instrumentos utilizados foram: roteiro de observação da rotina escolar (manejo da sala de aula) na sala comum, roteiro de observação do espaço da sala (aspectos físicos e materiais) e questionário com questões abertas e fechadas para os professores da SRM. Os resultados encontrados apontam para três tipos de atendimento aos alunos em sala comum 1) o atendimento ao aluno PAEE 2) o atendimento aos demais alunos 3) e o atendimento integral; tanto na sala regular quanto na sala de recursos multifuncionais foram encontrados pouca disponibilidade materiais pedagógicos e a precariedade em tecnologias assistivas;  a educadora da SRM aponta a necessidade de um tempo maior de planejamento de atividades entre ela e as professoras de sala comum e de suporte de uma equipe de profissionais multidisciplinar. Por fim, torna-se necessário que essas condições sejam reavaliadas e reestruturadas segundo a perspectiva inclusiva, com investimentos em recursos pedagógicos aos alunos público-alvo visando sua autonomia e estreitando a ligação entre a educação especial e a educação comum.


Palavras-chave


Educação Especial. Inclusão Escolar. AEE