XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA, XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

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A FISIOTERAPIA APLICADA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL UTILIZANDO OS PRINCÍPIOS DA INTEGRAÇÃO SENSORIAL
Cristane Gonçalves Ribas

Última alteração: 2018-04-10

Resumo


Introdução: A paralisia cerebral é uma alteração relacionada à agressão encefalopática que se caracteriza por um transtorno persistente ao tônus muscular, postura e ao movimento, que aparece na primeira infância, acarretando em limitações funcionais crônicas, sendo necessário oferecer a essas crianças intervenções que possibilitem o aperfeiçoamento de suas potencialidades. Objetivo: Verificar o efeito da integração sensorial em crianças com paralisia cerebral, de ambos os sexos, com idade entre 1 e 5 anos. Método: A pesquisa foi realizada na AMCIP – Associação Mantenedora do Centro Integrado de Prevenção – com amostra composta por 7 crianças portadoras de paralisia cerebral que realizaram o tratamento motor já incluso no dia a dia e a integração sensorial. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram a ficha de avaliação e a avaliação motora pela escala GMFM. A intervenção fisioterapêutica ocorreu por um mês consecutivo, com total de 8 atendimentos, frequência de duas vezes semanais e duração de 30 minutos cada. Os exercícios foram aplicados de acordo com os autores Allegretti et al. (2007) e Cargnin e Mazzitelli (2003). A análise estatística descritiva (frequência, media, desvio padrão, mediana, mínimo, máximo), foi utilizada para a caracterização do presente estudo, a depender do tipo de variável e da distribuição dos dados. As diferenças entre avaliação pré e pós intervenção, foram analisadas por meio do teste de Mann Whitney ou teste t. Resultados: Foram avaliados cinco dimensões da escala GMFM, os quais obtiveram resultados significativos nos domínios, A) Deitar e rolar, B) Sentar e no item Geral, na comparação entre pré e pós-intervenção. Houve variações nos momentos pré e pós-intervenção, o que acarretou em respostas motoras diferentes entre as crianças, quando analisadas individualmente, no qual os pacientes com menor comprometimento motor apresentaram um maior grau de melhora quando comparados com pacientes com maior comprometimento motor. Conclusão: A fisioterapia motora quando associada à integração sensorial em crianças com paralisia cerebral, pode ser benéfica, quando ofertado a criança em forma de brincadeira e desafio, proporcionando uma melhora significativa nas atividades de vida diária dessas crianças, assim como no tratamento fisioterapêutico.


Palavras-chave


Paralisia cerebral. Fisioterapia. Tratamento. Estimulação sensorial.