XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA, XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

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PRÁTICAS INTERSETORIAIS DE MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM UMA REGIÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Thayla Caroline da Silva, Gerusa Ferreira Lourenço, Patrícia Carla de Souza Della Barba

Última alteração: 2018-04-12

Resumo


Introdução: Os três primeiros anos de vida da criança são considerados essenciais por ser um período do desenvolvimento onde ocorrem importantes aquisições e grande plasticidade cerebral; portanto, quanto mais precocemente forem detectados acometimentos, mais chances de sucesso no desenvolvimento da criança podem ocorrer. Sendo assim, a família ocupa extrema importância no processo de vigilância do desenvolvimento infantil, pois ela é a base de qualquer construção com a criança. Objetivo: Identificar práticas intersetoriais de monitoramento do Desenvolvimento Infantil (DI) em saúde, educação e assistência social, baseado no modelo de construção de capacidades centrado na família. Método: Trata-se de um estudo quanti-qualitativo de estudo de caso, que teve como participantes profissionais da rede de saúde, educação e assistência social de seis municípios do estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada presencialmente, sendo utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado. As entrevistas foram transcritas e analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo temática e o município que apresentou mais ações intersetoriais relacionadas ao cuidado integrado à criança foi selecionado para intervenção e seu perfil será traçado em um estudo de caso. Resultados: A entrevista foi feita com base em indicadores relacionados a uma rede intersetorial e identificação de risco ao desenvolvimento infantil (DI). Os resultados apontaram para uma lógica de cuidados voltadas para o encaminhamento aos serviços. No entanto, práticas com cunho intersetoriais foram detectados, como: utilização de ferramenta de acompanhamento das famílias, boa articulação entre os conhecimentos da equipe, atenção individualizada às famílias, entre outros. Conclusão: Os resultados podem contribuir para a adoção de diretrizes para políticas públicas da primeira infância numa perspectiva intersetorial, a fim de validar a atenção integral à criança e ao DI, e com a produção de indicadores para o monitoramento do DI à luz do modelo de construção de capacidades centrado nas famílias.


Palavras-chave


Monitoramento do Desenvolvimento Infantil; Família; Intersetorialidade