Tamanho da fonte: 

A despeito de qualquer diferença ou dificuldade, a premissa fundamental de um processo inclusivo escolar é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas. A diversidade de estilos e ritmos diferentes de aprendizagem devem ser reconhecidos e respondidos pelas escolas inclusivas por meio de estratégias de ensino, recursos e currículo apropriado. Deste modo, a formação continuada deve ser produtiva e oferecer subsídios teórico-práticos que propiciem confiança ao professor em referência à inclusão de todos os alunos. Assim, o presente estudo teve como objetivo planejar, implementar e avaliar um curso de formação continuada na modalidade semipresencial aos profissionais das escolas, visando aperfeiçoar o atendimento escolar ao estudante Público Alvo da Educação Especial - PAEE. O estudo foi realizado por meio da pesquisa-ação, em escolas estaduais e municipais da Comarca de Bauru, no interior do Estado de São Paulo. Participaram do curso 121 professores, na modalidade semipresencial, dividido em 13 semanas com conteúdos teóricos e práticos. Este trabalho observou as respostas da avaliação dos cursistas em relação ao curso semipresencial, quanto à organização do curso 70% dos cursistas apontaram como excelente, assim como 53% aprovaram os palestrantes participantes. Em relação à aplicabilidade do curso 47% assinalaram como muito bom e sobre os encontros presenciais 46,9% consideram como excelente.  Deste modo, os resultados apresentados mostraram percepções positivas dos cursistas para com a temática da formação continuada, o que nós avaliamos como aspecto importante a ser desenvolvidos no decorrer do trabalho dos professores, ou seja, formação continuada é necessária em um contínuo nas reflexões educacionais.

(Formação Continuada; Educação Inclusiva; Educação Especial; Percepção)