XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA, XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

Tamanho da fonte: 
TERAPIA OCUPACIONAL E TECNOLOGIA ASSISTIVA: EXPERIÊNCIA NA ADEQUAÇÃO POSTURAL PARA ALUNOS COM DISFUNÇÕES NEUROMOTORAS
Luciana Ramos Baleotti, Mariana Dutra Zafani, Janaína Mossini Ireno

Última alteração: 2018-04-12

Resumo


Introdução: Alunos com disfunções neuromotoras (DN) possuem indicação de recursos da tecnologia assistiva (TA) que supram suas demandas físicas impostas pela condição de alterações em estruturas e funções corporais. Objetivo: Apresentar experiência desenvolvida junto ao projeto Tecnologia Assistiva na Inclusão do Aluno com Disfunção Física: Recursos e Procedimentos, a qual objetivou a implementação de mobiliário adaptado para alunos com DN.  Método: Apresenta-se recorte realizado em duas escolas da Educação Infantil I, de Marília, SP. Em uma das escolas havia um aluno com mielomeningocele e hidrocefalia, sexo masculino, e na outra uma aluna com artrogripose múltipla congênita, sexo feminino, ambos com 4 anos de idade. Por meio de entrevista foi solicitado às professoras que relatassem atividades em que as crianças apresentavam dificuldade em participar decorrente do mobiliário escolar. Cada criança foi filmada na realização dessas atividades, o que possibilitou a análise de atividade na relação pessoa, tarefa e ambiente. Feita a análise e posterior medição das crianças, foram confeccionados e disponibilizados recursos para a adequação postural. Após 15 dias, foi aplicada outra entrevista às professoras para verificar a opinião sobre a adequação dos mobiliários. Resultados: Para ambos alunos foram feitas adaptações na própria cadeira e mobiliário escolar e, em cadeira utilizada no refeitório. Para o aluno com mielomeningocele foi confeccionada cadeira adaptada para uso no tanque de areia durante atividade de parque. Todas as adaptações foram feitas com materiais de baixo custo. As duas professoras relataram satisfação e mencionaram que os ajustes têm permitido a participação dos alunos em atividades intra e extra classe. Conclusão: Os resultados sugerem que a intervenção terapêutica ocupacional por meio do uso da TA pode ser uma estratégia eficaz e impactar positivamente na participação do aluno com DN nas atividades desenvolvidas no contexto escolar.


Palavras-chave


Tecnologia Assistiva; Terapia Ocupacional; Educação Inclusiva.