Introdução: As pessoas com altas habilidades/superdotação (AH/SD) enfrentam diversos mitos, preconceitos e muitos desafios ao longo de suas vidas. Os estudantes com AH/SD nem sempre são identificados, pois, são diminutos os índices que aparecem no censo escolar no Brasil, independentemente das orientações legais que os afirmam como público alvo da Educação Especial. Objetivo: Essa pesquisa tem por objetivo levantar o número total de matrículas na Educação Básica das cidades com mais de 200 mil habitantes do estado de São Paulo, no período de 2012 a 2016, bem como, conhecer e analisar o número de alunos com altas habilidades/superdotação, regularmente matriculados na Educação Básica das referidas cidades, no qual, as cidades com mais de duzentos mil habitantes somam um total de quarenta (40) no estado de São Paulo. Método: A pesquisa foi de natureza documental, de cunho qualitativo e quantitativo. Utilizou-se como método levantamento das matrículas das cidades, objeto de pesquisa, por meio do site do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Resultados: O resultado mostrou, principalmente, a discrepância entre o número total de estudantes matriculados na Educação Básica nos anos pesquisados, sendo que, as matrículas de alunos com AH/SD indicaram abaixo do índice apontado no Relatório Marland, que pelo menos 3% a 5% da população apresente altas habilidades/superdotação. Conclusão: Este é, todavia, um tema pouco discutido, que gera dúvidas e questionamentos dentro e fora das escolas e das famílias, no entanto, faz-se necessário promover discussões e reflexões acerca da temática, demostrando os prejuízos que tal “invisibilidade” pode gerar, e, somente dessa forma, após uma conscientização, trabalhar em prol à mudança deste cenário, que nos é apresentado.

Palavras-chave: Altas Habilidades/Superdotação. Matrículas da Educação Básica. Identificação.