XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA, XIV JORNADA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

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HABILIDADES DE INTERAÇÃO E COMUNICAÇÃO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
Debora Deliberato

Última alteração: 2018-04-12

Resumo


Introdução: O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) tem como característica déficits nos aspectos da comunicação e interação social, bem como padrões restritos de comportamento. Tais distúrbios na comunicação geram prejuízo nas relações interpessoais. Diante disso, as pessoas com TEA enfrentam um enorme desafio no que diz respeito aos laços sociais, muitas vezes, mantendo-se distantes por serem pouco compreendidos. O brincar no trabalho com a criança com TEA é uma ferramenta que possibilita a formação de vínculos com a criança, expressão, facilitando a interação e, consequentemente, a habilidade comunicativa. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever as habilidades de comunicação de duas crianças com Transtorno do Espectro do Autismo em situações lúdicas de atendimento clínico. Método: As atividades foram realizadas em um Centro Especializado em Reabilitação (CER) de uma cidade do interior do estado de São Paulo em um programa que oferece atendimento nas áreas da Saúde e Educação. Foram selecionadas duas crianças já atendidas no CER, sendo a Criança A com 2a e 9m e a Criança B com 3a e 3m, do gênero masculino. Os dados foram coletados durante os seis meses, por meio de sessões semanais de sessões com duração de uma hora. As atividades foram programadas com participação das famílias das crianças e foram vinculadas a temas de histórias. As atividades foram realizadas por profissionais da Saúde e Educação durante as sessões previstas. Os registros foram feitos por meio da descrição em diário de campo. Resultados: As informações foram analisadas e categorizadas perante o objetivo deste estudo em: habilidades de interação e habilidades comunicativas verbais e não verbais. Ainda foi possível identificar subcategorias orais e não orais, com ajuda e sem ajuda. Conclusões: As atividades programadas proporcionaram identificar habilidades de interação e comunicação das crianças selecionadas e reforçou a importância da participação da família neste processo.


Palavras-chave


Educação Especial. Autismo. Formação de professores.